terça-feira, 30 de julho de 2013

Centrais preparam novo Dia Nacional de Greves e Paralisações

Representantes das centrais sindicais se reuniram na manhã desta segunda-feira (29), em São Paulo, na sede da UGT, para encaminhar os preparativos para o calendário de mobilizações do Dia Nacional de Greves e Paralisações, que acontece no dia 30 de agosto.
reuniao centraos 30agosto
O calendário construído pelas centrais inclui ainda a realização de atos e protestos no dia 06 de agosto contra a terceirização nas portas das federações patronais em todas as capitais do Brasil e também nas confederações de empresários (CNI, CNC, CNC). O objetivo é pressionar os empresários a retirar da pauta da Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 4330, que amplia a terceirização da mão de obra, precarizando ainda mais as relações e as condições de trabalho.
Os atos foram marcados para essa data porque no dia 5 terminam as negociações da Mesa Quadripartite, que reúne trabalhadores, empresários, governo e deputados federais, que está discutindo alterações no texto do PL da terceirização. Na mesa, a bancada dos trabalhadores está tentando alterar o texto para proteger os direitos dos trabalhadores, mas há muita resistência da bancada patronal.
Dia Nacional  de Greves e Paralisação
Já no dia 30 de agosto, a grande mobilização nacional inclui a promoção de greves e paralisações parciais e totais realizadas pelas diversas categorias.

Para Wagner Gomes, presidente nacional da CTB, é fundamental que os dirigentes tenham em mente a importância da mobilização nos estados para fortalecer as duas atividades e mostrar que os trabalhadores continuarão nas ruas em defesa de seus direitos. 
“Ficou claro para o Congresso Nacional e para o governo que é preciso atender a pauta da classe trabalhadora", afirmou Wagner Gomes, que falou sobre o poder que a unidade das centrais representa e sobre o calendário de mobilizações definido e aprovado na reunião dos sindicalistas. “As centrais sindicais têm unidade na defesa da classe trabalhadora. E pela conquista dos itens da pauta de reivindicações que entregamos para o governo e para o Congresso, vamos até o fim”, concluiu o dirigente.
Na pauta de reivindicações, os pontos unificados pelas centrais incluem o fim do fator previdenciário; 10% do PIB para a Saúde; 10% do PIB para a Educação; redução da Jornada de Trabalho para 40h semanais, sem redução de salários; valorização das Aposentadorias; transporte público e de qualidade; reforma agrária; mudanças nos Leilões de Petróleo e rechaço ao PL 4330, sobre terceirização.

 Portal CTB

terça-feira, 23 de julho de 2013

Centrais farão novas manifestações em 6 de agosto

Representantes das centrais sindicais se reuniram nesta sexta-feira (12), em São Paulo, para fazer um balanço do Dia Nacional de Lutas e avaliar a possibilidade de realizar novos atos em um curto prazo. Segundo os dirigentes, o movimento sindical irá às ruas novamente no dia 6 de agosto para pressionar os empresários pela extinção do PL 4330, que versa a respeito da terceirização.

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Para os dirigentes sindicais, o balanço sobre o Dia Nacional de Lutas foi extremamente positivo. Eduardo Navarro, secretário de Imprensa e Comunicação da CTB, destacou a unidade demonstrada pelo movimento em todo o país e o caráter pacífico dos atos. “Além disso, é importantes destacar também que a classe trabalhadora compreendeu nossas bandeiras e nos apoiou”, afirmou.

Ainda de acordo com o dirigente cetebista, as manifestações de 6 de agosto estão vinculadas às datas já acertadas para quatro reuniões entre governo, empresários, parlamentares e trabalhadores para discutir o PL 4330, sendo que a última delas será realizada no dia 5 de agosto. “Veremos como as discussões caminham até o começo de agosto, mas até lá iremos aumentar nossa mobilização, pois no dia 6 concentraremos nossas forças diante das federações patronais pelo Brasil afora”, explicou Navarro.

Indicativo de greve geral

Os dirigentes das centrais também destacaram que nesse ínterim o governo federal precisa dar um sinal claro de que atenderá a pauta da classe trabalhadora.

Navarro afirmou que as próximas semanas serão cruciais para definir os passos seguintes das mobilizações, mas já se debateu na reunião desta sexta-feira a realização de um novo Dia Nacional de Paralisações em 30 de agosto. “Iremos continuar atentos e prontos para ir às ruas novamente. Inicialmente sinalizamos apenas a realização de paralisações por todos o Brasil, mas talvez possamos de fato caminhar para uma greve geral no final de agosto”, afirmou o dirigente da CTB.

Portal CTB

CNTE divulga tabela atualizada dos estados que não respeitam integralmente a Lei do Piso


Uma das principais lutas dos trabalhadores da educação brasileira, a Lei Nacional do Piso do Magistério, promulgada em 2008 (Lei 11.738/08), ainda não é respeitada por 08 estados brasileiros. E outros 14 estados não cumprem integralmente a lei, o que inclui a hora-atividade, que deve representar no mínimo 1/3 da jornada de trabalho do professor.
Apenas Acre, Ceará, Distrito Federal, Pernambuco e Tocantins cumprem a lei na totalidade.
A CNTE realiza, na próxima semana, uma greve nacional de três dias, entre 23 e 25 de abril, para pressionar os gestores a respeitar a lei e também reivindica outras questões fundamentais para a educação brasileira, como a aprovação do Plano Nacional de Educação, aprovação da Lei de Responsabilidade Educacional, criação do Sistema Nacional de Educação, 100% dos royalties do petróleo para educação, definição de diretrizes de carreira para os profissionais da educação e a regulamentação do artigo 206 inciso 8º da Constituição (ampliação do piso salarial para todos os profissionais da educação), regulamentação da convenção nº 151, da OIT, que trata da Negociação Coletiva no Serviço Público.
Em todos os estados serão realizados atos estaduais e municipais nas assembleias legislativas e sedes de governo. No dia 24 de abril a CNTE também realizará um ato na Câmara dos Deputados com a presença de representantes de todos os sindicatos filiados e se reunirá com os presidentes da Câmara e do Senado Federal.
Confira a tabela
Relação de estados:
Não pagam o piso: Alagoas, Amazonas, Bahia, Maranhão, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Rondônia.
Não cumprem a lei na íntegra: Amapá, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Roraima, São Paulo, Santa Catarina e Sergipe.
Cumprem a lei na totalidade: Acre, Ceará, Distrito Federal, Pernambuco e Tocantins.
Não informado: Rio de Janeiro.
Abaixo, a tabela de salários do magistério nos estados atualizada. Versão em PDF.

 tabela redes estaduais